domingo, 13 de março de 2011

DESENHOS SOBRE SERINGUEIROS DO NORDESTE AO ACRE

Alistamento dos Nordestinos como Soldados da Borracha  1939

A trajetória de viagem dos seringueiros nordestinos, não foi nada fácil, ela foi marcada por grande sofrimento durante todo trajeto, do nordeste até o Estado do Acre, onde enfrentaram diversas privações. Ao chegar ao Acre foram explorados no peso e preço da borracha produzida. Na década de 1970 e 1980 ocorreu uma grande devastação dos seringais, com a derrubada de seringueiras, castanheiras e a floresta como um todo, para dar lugar ao gado e os fazendeiros. A partir daí iniciou também, um processo de organização popular dos seringueiros, marcado pelo confronto entre fazendeiros e seringueiros, que se organizavam por meio de sindicatos.


Trajetória de viagem rumo ao Acre

Rotina de trabalho do seringueiro na extração do látex

A espera da caça para o sobrevivência na floresta

Isolamentos, doenças e baixa estima
Miséria, doença para o seringueiro e riqueza paro o patrão

Trabalho Escravo

Cristo Seringueiro

Exploração no peso e no preço da borracha


Armazem de mantimentos


Terra sem lei, marcada por assassinatos e impunidades

Abuso e exploração sexual de mulheres dos seringueiros assassinados 
Impunidade

Devastação da floresta aumenta o êxodo rural com a expulsão
dos seringueiros e colonos de suas terras, para dar lugar aos bois
+ ou - 1970 a 1990

Os seringueiros se organizam em sindicatos

Festa no seringal, uma tradição que ocorria após os adjuntos


sexta-feira, 4 de março de 2011

MULHER SERINGUEIRA

Pintura óleo sobre tela, medindo 50 X 65 cm

Retrata a vida cotidiana da Mulher no interior dos seringais, entre os afazeres domésticos e a contribuição no trabalho produtivo da borracha. Por sua vez, a mulher teve um papel fundamental na construção da história do Acre, embora essa contribuição tenha sido pouca valorizada.

CULTURA ACREANA


Forró no Seringal
Pintura acrílica sobre tela, tamanho 50 X 60 cm 

Retrato dos tempos em que a seringueira foi à grande protagonista da historia do Estado do Acre, na qual faço parte desse legado, relembrando minha infância, no Seringal São Francisco do Iracema, Xapuri-Acre, onde nasci. Minha arte transmite sempre a verdadeira realidade de minhas memórias vividas no seringal, onde a cultura faz parte de uma herança adquirida enquanto criança e adolescente. Essa tela me faz relembrar o salão de festa na casa de meu padrinho Manoel Barros, um senhor muito amigo e muito trabalhador, que gostava de fazer adjuntos (encontro de pessoas que se reúnem para ajudar uns aos outros) e ao final tinha sempre o motivo para uma festa. Ele morava à 2 Km da sede do referido Seringal, sua casa vivia sempre cheia de amigos e visinho. Através dessa tela faço com pesar minhas homenagens a Manoel Barros, um ilustre soldado da borracha já falecido, como tantos outros que lutaram pelo desenvolvimento do Estado do Acre.